minha vida sendo mais que um sonho.
É na tristeza que me flagro a vaguear.
Em densas trevas, fraco
fico, então morro.
Doces olhos azuis tão lindos!
Claros lábios, beijos que iluminam.
Mas, a luz é pouca e lágrimas vêm surgindo.
Escurece.
Mãos e pulsos desaparecem.
Chorando baixo eu vou sumindo...
Eu, sumo.
novembro/2003
A tristeza nos faz dissipar junto com a última réstia de luz do dia...
ResponderExcluirBeijo, obrigada pelo comentário!
Não suma. Faça do sumo (do líquido, do suco), o Sumo (o máximo, o supremo.)
ResponderExcluirUm abraço,
Michele
E depois, a gente reaparece. Para sumir de novo.
ResponderExcluir"É na loucura que me atrevo a imaginar
ResponderExcluirminha vida sendo mais que um sonho."
Adorei!
B-Jos.
Achei incrívelmente sensível.
ResponderExcluirPermaneço por aqui.
Be:)o
Acho que todo mundo precisa de um pouco de loucura, se não nos permitirmos pelo menos uma vez, que graça tem viver? O anoitecer acentua a agonia que vem sendo construída em olhos e lábios como convites que ficam e que consomem uma existência. Eu também padeço entre alguns sumiços e recolho, em cada novo poema, o sumo dessa inconstância. Beijo, poeta. =)
ResponderExcluirE a vida é um incessante duelo entre sumir e existir. Na dúvida é melhor viver e a cada instante nascer-renascer.
ResponderExcluirBeijo
belíssimo poema!
ResponderExcluiré o amor que nos leva por esses caminhos ...
como eu escrevi esses dias, no caminho do 'amar' a Criatura Se encontra.
beijos pra vc, querido ...