O Sol ardente na pele tão cedo
Os passos se indo ao largo caminho
Temia o desmaio, porém, eu prossigo
Andando, aos poucos, andando.
No dia perguntam, me falam de tudo
Conversam, sorriem, e
querem saber
Respondo do fundo de um raso sorriso
Mentindo, sem dolo, mentindo.
O dia se acaba em malte e lúpulo
Ideias diversas divertem e ferem
Adentro a noite sem sono, letargo
Chorando, aos jorros, chorando.
O extremo cansaço é cão dos diabos
Que cansa a seu modo de tanto uivar
E apenas no sonho das sobras eu fico
Sorrindo, com gosto, sorrindo.
Tbm tenho dias em sorrir só é possível nos sonhos...
ResponderExcluirRob, e o turbilhão é todo interno, passa o dia, entra a noite e a essência solitária, seca, mas emotiva não se mistura ao que está fora, sonhos são sempre nossos, tão nossos.
ResponderExcluirbjs.
O poema ficou maravilhoso. Quanto a temática e conclusão, eu prefiro esta: Viver é melhor que sonhar.
ResponderExcluirUm abraço!
Liberta-te de ti, pois esta é a pior prisão.
ResponderExcluirBelíssimo!
Beijos!
Ora, se o dia termina em malte e lúpulo, vai muito bem. Os poetas gostamos - às vezes o cronista faz poesia - do fingir. Fernando Pessoa 'entregou o jogo'. Expressivo, caro Rob.
ResponderExcluirAbraço,
Jorge
E assim vamos seguindo....
ResponderExcluirVisitando.
Boa semana !
É assim a vida ...
ResponderExcluirAbraços ...
Rob,
ResponderExcluirAndando, mentindo, chorando, sorrindo... as faces do poeta, que canta a dor que não tem.
Gosto demais dos seus poemas.
Um bjão e linda semana pra ti
Coloca o poema.
ResponderExcluirFiquei curiosa.
Beijo
Rob tem um desafio pra você no meu blog, passa lá ...
ResponderExcluirAbraços
Adorei suas palavras :)
ResponderExcluirLinda poesia.
um beijo.